Tudo está em constante mutação, o mundo se transforma para melhor e para pior, na mesma medida. As tecnologias as inovações e os avanços que desenvolvem a civilização também se apresentam como ferramentas para a barbárie.
Os estudos de neurociência ajudam a desenvolver a saúde humana e são instrumentos para facilitar o entendimento do funcionamento da mente e das motivações das ações humanas, mas também ajudam a desbloquear informações que podem ser usadas para a manipulação psicológica e a indução de pessoas ao erro .
Antigamente os prestidigitadores se divertiam fazendo truques de mágica, inofensivos, para plateias em busca de diversão, criando ilusionismo e usando seus dotes para a recreação, mas agora entremos em outro campo onde os truques e as enganações psicológicas vão muito além das diversões.
Hoje as técnicas de controle estão sendo usadas para causar abuso psicológico em indivíduos e mesmo na coletividade. Quando esses abusos atingem uma grande quantidade de pessoas podemos chamar essa prática de terrorismo psicológico.
O terrorismo parte do princípio de ofender a intimidade da sociedade, gerando uma sensação de insegurança e desespero, ao ponto de causar uma histeria coletiva.
Criar angústia coletiva é uma formula bastante eficiente de romper com a organização social e a credibilidade das pessoas entre sí, gerando uma crise de confiança e uma desestruturação emocional.
A melhor forma de combater o terrorismo psicológico é fortalecer os vínculos sociais, se aproximar das pessoas e criar relações de confiança e apoio para que a sociedade consiga se acalmar, relaxar e resolver os problemas sem desespero e nem medo infundado. Reconquistar a já segurança emocional é a melhor forma de combater o terrorismo psicológico.
Felipe José dos Santos – Advogado