
O médico Leandro Boldrini, acusado de participação no plano de assassinato do filho Bernardo Uglione Bodrini, de 11 anos, está em casa, usando tornozeleira eletrônica depois de ganhar a progressão para o regime semiaberto.
Nove anos depois de Bernardo ser morto, Boldrini, que segue sem condenação definitiva em função de dois júris anulados, sendo que a segunda anulação está em fase de recurso, deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). A decisão é da juíza Sonáli da Cruz Zluhan e foi emitida na sexta-feira (14).
Boldrini terá de cumprir as seguintes condições:
– Não poderá se afastar de sua residência no período compreendido entre 20h e 06h;
– A zona de inclusão do monitoramento eletrônico será na cidade onde o apenado reside, abrangendo inclusive os trajetos de ida e volta entre residência e local de trabalho;
– Os dias de saídas temporárias serão informados pelo apenado antecipadamente à SUSEPE;
– Atender aos contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e cumprir suas orientações.
– Entrar em contato com a Divisão de Monitoramento Eletrônico caso perceba defeito ou falhar no equipamento.
A decisão também diz que “poderá o apenado, no prazo de 30 dias, comprovar a execução de atividade laboral lícita, caso em que será redefinida a zona de inclusão, com margem para que possa se deslocar para o local de trabalho, durante o respectivo horário”. O Ministério Público do RS vai recorrer da decisão.
Folha Popular – Com informações GZH