IAB-RS cobra maior planejamento do Estado e de municípios para lidar com eventos climáticos

Entidade defendeu a necessidade de que sejam colocados em práticas planos de enfrentamento à crise do clima

0
Distrito de Fazenda Souza, em Caxias do Sul. Foto: Prefeitura de Caxias do Sul/Divulgação

Sul 21 – O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Rio Grande do Sul (IAB-RS) divulgou nesta quinta-feira (2) uma manifestação em que se solidariza com as famílias atingidas pelas chuvas e inundações que assolam o Estado e cobra o poder público estadual e os municípios para adotarem, a longo prazo, medidas de planejamento urbano e regional diante da recorrência de eventos climáticos extremos.

Leia mais: 
Leite diz que desastre climático atual é o pior da história do RS
Governador decreta estado de calamidade no RS por conta de chuvas intensas e cheias
Em visita de Lula ao RS, governo cria sala de situação integrada para resgates nas enchentes
Governo confirma rompimento da barragem 14 de Julho: ‘Saiam de casa’
Guaíba volta a superar cota de inundação, sobe depressa e pode chegar a 4 m

“O momento pede a soma de esforços de todos os setores da sociedade para ajudar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. A longo prazo urge a atenção dos governantes para o planejamento urbano e regional. No âmbito regional, colocar em prática os Planos de Ação de Bacias Hidrográficas para gestão das águas, desenvolvidos no âmbito da “lei das águas” (Lei 10.350 de 1994)”, diz a nota.

O IAB-RS também pontua que é necessária a elaboração de planos setoriais de Drenagem Urbana e de Ação Climática que dialoguem com os planos diretores municipais.

“Recursos do estado são necessários, tanto para elaboração desses planos, como, principalmente, para a sua implementação. Entender a realidade urbana sob os efeitos da crise climática é imperativo. O planejamento e a legislação devem acompanhar a realidade que se apresenta, de modo a mitigá-la e transformá-la. Por fim, destaca-se que os efeitos da crise climática atingem a todos nós, mas de maneira mais profunda aqueles já em situação de vulnerabilidade social. Portanto, estes merecem especial atenção”, finaliza a nota.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui