O Cabeção Cibernético

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A inteligência artificial está chegando para uma nova revolução tecnológica. Desde 1956, quando os engenheiros da computação começaram a pensar na hipótese de criar um cérebro biônico, essa ideia vem sendo gestada tanto no mundo da informação quanto nas reflexões filosóficas da humanidade. Logo começaram as especulações de que os robôs tomariam o controle da humanidade e de que uma inteligência artificial poderia ser um risco para os seres humanos. Diversos filmes foram feitos nesse sentido e começou a ser construída uma realidade de confronto entre homens e máquinas, o mundo biológico e o mundo cibernético.

Agora, com a rápida evolução tecnológica e o desenvolvimento de computadores com maior capacidade de processamento de dados, junto com a enormidade de informações que foram jogadas nas redes de comunicação através da internet, se criou um ambiente propício para que todos esses dados fossem compilados e sistematizados.

Um dos grandes problemas para a construção de uma inteligência artificial era reproduzir a “capacidade de pensar”, ou seja, a reflexão sobre os dados e como realizar essa análise e o cruzamento dos dados de forma consistente e lógica agregando os componentes da complexidade e das variáveis do imponderável. Isso já não é mais problema nos dias de hoje, pois já se desenvolveram equações que conseguem fazer uma máquina pensar de forma muito parecida com a forma de pensamento dos humanos.

A diferença nisso tudo é a capacidade de armazenamento de dados e de cruzamentos de informações que uma máquina dessas pode fazer. Enquanto os homens possuem um cérebro individualizado e que possui uma capacidade limitada de armazenamento de memória, uma inteligência artificial pode guardar toda a história da humanidade e todos os inventos e conceitos que o mundo criou até hoje.

Um humano, nos seus 75 anos que vive, em média, tem uma capacidade de aprender e compilar dados, sendo que essa capacidade, ainda, possui um ápice (ponto de culminância ou ponto alto), que vai dos 20 até os 65 anos aproximadamente, depois já começa um processo de degeneração normal, conhecido como envelhecimento. Já uma inteligência dessas nunca esquecerá e, se adquirir a capacidade de aprender e desenvolver, vai se transformar em um oráculo, em um mago da previsão e da projeção da existência.

O mais interessante sobre essa realidade é perceber que uma inteligência artificial, que mal nasceu, já pode ser mais inteligente, mais lógica e mais pensante do que uma grande parte da população mundial, percentual esse onde me incluo. Basta sabermos se vamos saber usar a inteligência artificial ou ela, contrariando Nicolelis (que fala no cérebro como o criador de tudo), ficará entediada com a mediocridade dos nossos pequenos cérebros biológicos.

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