Sul 21 – O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, (SES), confirmou nesta terça-feira (6), a segunda morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2024. O óbito confirmado é de um homem, 65 anos, residente em Santa Cruz do Sul, com comorbidades, ocorrido no dia 1º.
Na segunda-feira (5) foi registrada a primeira morte por dengue no Estado neste ano. A vítima é uma mulher, de 71 anos, residente do município de Tenente Portela. A paciente tinha comorbidades e o óbito ocorreu em 31 de janeiro.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 5.163 casos confirmados da doença, dos quais 2.305 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira