Tenente Portela: Seminário Regional Intersetorial: O enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes na região do Guarita ocorre no CULT

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Fotos: Maicon Spanic/AC

A abertura seminário, pela manhã, na quinta-feira, 29, foi realizada por Rosângela Machado Moreira, psicóloga da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e Coordenadora do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CEEVSCA/RS), que iniciou dizendo que a cada hora, uma criança ou adolescente sofre violência no Rio Grande do Sul e a cada 4h, uma é vítima de violência sexual. Entre 2018 e 2020, 29.320 crianças e adolescentes foram vítimas de violência no Rio Grande do Sul, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde (MS). Dos casos registrados, 6.659 foram de violência sexual, a segunda mais notificada.

Mesa de abertura – prefeito municipal, Rosemar Antônio Salla; promotora de Justiça de Tenente Portela, Andrelise Bagatini; promotora de Justiça de Coronel Bicaco, Mirian Alves de Souza; coordenadora da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde, Marly Vendruscolo; secretária municipal de Saúde, Lisete Cristina Bison; secretária municipal de Educação, Gicelda Bergetti Denes; secretária de Assistência e presidente do Comdica, Rosângela Fornari; chefe da Coordenação Técnica local da Funai Miraguaí, José Roberio; e cacique da Terra Indígena Guarita, Joel Ribeiro de Freitas.

O Seminário foi organizado pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, junto com a 2ª e 15ª Coordenadorias Regionais de Saúde e diversas instituições que atuam no sistema de garantia de direitos das crianças e adolescentes na região da Terra Indígena Guarita.

Após pronunciamentos de autoridades iniciaram os trabalhos com mesas temáticas. O primeiro tema foi sobre a “Lei da Escuta Protegida” e as atribuições dos diferentes órgãos da rede de proteção, que foi explanado por Rosângela Machado Moreira.

O segundo tema apresentado foi o atendimento integrado de crianças e adolescentes vítimas de violência em um serviço hospitalar e o papel da saúde, ministrado pela Dra. Maria de Fátima Fernandes Géa, médica pediatra e coordenadora do Centro de Referência Infanto-Juvenil (CRAI) de Porto Alegre.

O último tema apresentado e discutido pela manhã foi “Violência de crianças e adolescentes no contexto indígena: iden
tificação, acolhimento e encaminhamento”. A indígena Priscila Góre, psicóloga do Sesai/Polo Base Guarita, foi a convidada e mediadora.

No período da tarde o seminário iniciou com o tema “A interculturalidade e a gravidez de meninas: como abordar?”. Para discorrer sobre o tema foi convidada a kaingangue e terapeuta ocupacional, Tai Ganin.

Após, Annicele Andrade Gameiro, odontóloga e sanitarista da SES, ministrou palestra e foram finalizados os trabalhos em grupos com o objetivo de construção de fluxos de atendimento para a proteção de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violências.

 

Folha Popular

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