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Meio ambiente

Operação de fiscalização apreende cerca de três toneladas de pescado ilegal em Guaíba

Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas, na manhã desta quinta-feira (12/6), durante uma operação...

12/06/2025 14h08
Por: Júlio Santos
Fonte: Secom RS
Pescado provavelmente seria destinado à venda ilegal em restaurantes -Foto: Igor Almeida/Ascom Sema
Pescado provavelmente seria destinado à venda ilegal em restaurantes -Foto: Igor Almeida/Ascom Sema

Cerca de três toneladas de pescado, incluindo cinco espécies ameaçadas, foram apreendidas, na manhã desta quinta-feira (12/6), durante uma operação de fiscalização em uma fábrica clandestina de processamento e comércio de peixes, em Guaíba, no bairro Ipê. A ação contou com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM). A ação faz parte das estratégias do governo do Estado para garantir a proteção ambiental.

A operação foi desencadeada após uma denúncia recebida pelo Batalhão Ambiental, que levou à identificação da atividade ilegal. A fábrica operava sem licença ambiental e as condições dos pescados encontrados caracterizavam comércio e processamento irregulares. Entre o material apreendido, a equipe da Sema identificou cinco espécies ameaçadas de extinção: bagre, arraia-viola, cação-anjo e duas espécies de tubarão-martelo.

Fábrica operava sem licença ambiental -Foto: Igor Almeida/Ascom Sema
Fábrica operava sem licença ambiental -Foto: Igor Almeida/Ascom Sema

A empresa foi autuada por diversos crimes ambientais, incluindo funcionamento sem autorização, processamento ilegal de pescado e poluição. Os resíduos e dejetos do processamento eram descartados de forma inadequada em um arroio próximo à fábrica. Oito pessoas foram conduzidas à delegacia, onde foram lavrados boletins de ocorrência e autos de constatação de crime ambiental, além da adoção de outras medidas legais cabíveis.

Segundo os órgãos envolvidos, o pescado seria provavelmente destinado à venda ilegal em restaurantes. Devido à ausência de condições sanitárias, à falta de certificação de origem e inspeção e ao processamento em local impróprio, o laudo técnico da Seapi concluiu que os produtos não são próprios para o consumo. Por isso, o material apreendido será destruído e terá destinação final adequada.

Texto: Tamires Tuliszewski/Ascom Sema
Edição: Felipe Borges/Secom

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