Cpers volta à AL em mobilização por reajuste salarial de 14,95% para toda a categoria

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O sindicato visitou parlamentares para pedir o voto contrário à proposta do governador que prevê aumento de 9,45% só para professores

Na manhã da quarta-feira, 22, o Cpers Sindicato realizou a segunda mobilização em defesa do reajuste salarial de 14,95% para todos os professores, aposentados e trabalhadores de escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul, que aconteceu em frente ao Palácio Piratini. O dia marca também uma paralisação geral da categoria. Assim como fizeram na primeira mobilização, no dia 7, representantes visitaram gabinetes de parlamentares da Assembleia Legislativa em busca de alternativa ao projeto do governador.

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Em 15 de fevereiro, Eduardo Leite apresentou uma proposta de reajuste de 9,45% no piso do magistério, somente para os professores e aposentados com paridade que ganhariam, no mínimo, o novo piso nacional, de R$ 4.420,55 para 40 horas de trabalho semanais. A categoria, entretanto, pede por 14,95% para todos os professores, aposentados mesmo sem paridade e trabalhadores de escolas.

“Tivemos uma manhã extremamente movimentada, visitando gabinetes, fazendo encontros com partidos, pedindo o apoio para a nossa reinvindicação. Quero agradecer a todos os colegas que se deslocaram para Porto Alegre ou aqueles que, não podendo vir a Porto Alegre, fizeram o movimento na sua cidade”, destacou a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer.

No documento entregue aos parlamentares, o sindicato pede que votem pelo reajuste a todos os trabalhadores e trabalhadoras, além do fim da parcela de irredutibilidade, mecanismo que tira parte dos benefícios do plano de carreira para o reajuste. Segundo o Cpers, há a previsão de que o projeto seja votado até o dia 4 de abril. Representantes do sindicato visitaram parlamentares de sua própria região do Estado.

Durante a mobilização, o deputado estadual Pepe Vargas (PT) questionou o superávit obtido pelo governo estadual através de privatizações e de baixos aumentos salariais. “Nós sabemos que parte desse superávit veio, infelizmente, da venda de patrimônio público e veio também em função do mais brutal arrocho salarial que o funcionalismo público do RS enfrentou nesses oito anos de Sartori e Leite como governadores”, disse.

Estiveram presentes no ato, além de Pepe, os deputados estaduais Leonel Radde (PT), Jeferson Fernandes (PT), Adão Pretto (PT), Luciana Genro (PSOL), e a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL).

Fonte: Sul 21 – Por: Duda Romagna – Fotos: Luiza Castro/Sul 21

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