Folha Popular
Império
Sicredi
F&J Santos
Fitness
Meganet
Niederle
Ponto Grill
Funilaria do Alemão
Hospital Santo Antonio
Rádio Cidade
Mercado do povo
Tarzan
APPATA
Mercado Balestrin
Mecânica Jaime
Sicoob
Lazzaretti
Seu Manoel Center
Sala
Rádio Municipal
Unimed
Ipiranga
Câmara

Projeto do governo altera aposentadoria dos militares

Texto exige 55 anos de idade para ir para a reserva, acaba com a pensão para militar expulso e com a migração de cotas de pensão entre familiares

05/02/2025 15h45
Por: Júlio Santos
Fonte: Agência Câmara
Leonardo Duarte/Governo do Espírito Santo
Leonardo Duarte/Governo do Espírito Santo

O Projeto de Lei 4920/24, do Poder Executivo, estabelece idade mínima de 55 anos para a aposentadoria de militares. Atualmente, não há idade mínima. Os militares passam para a reserva após 35 anos de serviço.

Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta altera a Lei das Pensões Militares .

Se o projeto for aprovado, a nova regra entrará em vigor em janeiro de 2032, com uma fase de transição até lá. A regra de transição permite que militares se aposentem com 35 anos de serviço mais um pedágio de 9% sobre o tempo que falta para ir para a reserva.

O governo estima que a medida gere uma economia de R$ 2 bilhões por ano.

"Morte ficta"
A proposta acaba com a "morte ficta". São os casos em que a família de um militar expulso das Forças Armadas recebe pensão como se ele tivesse morrido.

Pela proposta, a família passará a receber auxílio-reclusão, no valor da metade da última remuneração do ex-militar, durante o período em que ele estiver cumprindo pena de reclusão por sentença condenatória transitada em julgado.

O pagamento do auxílio cessará quando o ex-militar for posto em liberdade, ainda que condicional.

Cota de pensão
O texto do governo extingue também a transferência de cota de pensão, quando a parte de um dependente que morre migra para outros membros da família que não eram beneficiários de primeira ordem de prioridade, como cônjuges ou filhos menores. Ou seja, pais e irmãos do militar, por exemplo, perdem o direito à cota de pensão.

Por fim, o projeto prevê a padronização para todos os militares da contribuição para a assistência médico-hospitalar e social em 3,5% da pensão ou dos proventos na inatividade, a partir de janeiro de 2026.

Próximos passos
O projeto será analisado pelas comissões da Câmara dos Deputados. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Nenhumcomentário
500 caracteres restantes.
Seu nome
Cidade e estado
E-mail
Comentar
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou com palavras ofensivas.
Mostrar mais comentários