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Lunáticos no comando

Nessa altura do campeonato pouco importa quem tem a razão e onde começou essa antiga rivalidade

De Olho na Ideia

De Olho na IdeiaPor: Felipe J. dos Santos

09/10/2024 16h34
Por: Júlio Santos

O Irã atacou Israel com mísseis balísticos. Cerca de 180 mísseis foram lançados e a maioria caiu no solo israelense. Uma escalada importante no conflito do Oriente Médio. 
Israel havia matado alguns líderes dos grupos Hamas e Hezbollah, grupos esses financiados pelo Irã e que se opõem à ocupação de Israel nas terras palestinas.
Os ataques israelenses estão se somando com a invasão à Faixa de Gaza, criando tensões entre diversos países da região e os israelenses, que recebem apoio direto dos Estados Unidos. 
A resposta do Irã foi amplamente divulgada. Inclusive, o Irã mandou um recado para os Estados Unidos, para que não intercedessem e nem reagissem, considerando que os mísseis foram lançados contra Israel em retaliação às ações do exército israelense.
O nível do conflito aumentou e a provocação de Israel continua sendo constante, dando a entender que querem a escalada da guerra e criar um envolvimento regional. Os ataques de Israel também estão sendo realizados no Sul do Líbano, onde está havendo uma grande mobilização. O governo brasileiro está fazendo a repatriação de cidadãos brasileiros que moram por lá.
Os senhores da guerra estão mexendo os pauzinhos para vender armas, matar crianças e civis e aumentar a produção da indústria bélica. O interesse econômico de algumas organizações está acima da diplomacia mundial e, inclusive da ONU. As populações estão sempre sendo envolvidas e conduzidas como gado, geralmente contra seus próprios interesses. Uma hora o argumento é étnico, outra hora é religioso, e em alguns momentos levam as populações para a guerra por questões culturais, mas no fim de tudo o interesse é econômico e quase nunca dos povos envolvidos, e sim de um grupo de pessoas que está bem longe, dando risada, fumando charuto e olhando a desorganização que criaram enquanto contam o dinheiro que a guerra lhes proporciona.
Entramos em um outro momento das disputas geoeconômicas e as guerras da Ucrânia e da Palestina estão acirrando os ânimos das grandes potências. Israel é um ator que faz o papel que os norteamericanos querem; já a Rússia, está mais para o lado da China. O Irã e a Líbia podem reagir, se Israel aumentar mais um degrau na escalada e, em um detalhe, se os diplomatas não conseguirem afinar os discursos, podemos acordar em uma guerra sem precedentes históricos.
Nessa altura do campeonato pouco importa quem tem a razão e onde começou essa antiga rivalidade. O mais importante é que as cabeças pacíficas do mundo, os verdadeiros homens do bem, consigam diminuir a beligerância e a vontade que alguns psicopatas têm em ver o sangue humano servindo de lucro e a violência sendo valorizada acima da convivência e da harmonia nas relações humanas.
As próximas semanas serão decisivas. Eventual reação de Israel, com apoio ou não dos Estados Unidos, pode desencadear uma sequência de ações muito traumáticas para a humanidade. As bombas de Hiroshima e Nagazaki foram exemplos da capacidade doentia e sádica dos homens, mas a estupidez não tem limites e sempre pode ser pior, contra crianças e populações civis. 
Os líderes do mundo econômico da atualidade não passam de um bando de lunáticos psicopatas, que não calculam suas ações pela régua da benevolência e da bondade, valorizando, acima de tudo, o poder, o dinheiro e a vaidade.

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